quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"A UE deveria-se preparar para independência de Escócia", di o SNP

O presidente do partido e europarlamentar, Ian Hudghton, pronunciou.se deste jeito no debate desta quarta-feira em Estrasburgo.
Fonte: http://www.vieiros.com/nova/77613/a-ue-deberiase-preparar-para-independencia-de-escocia-di-o-snp



O escocês Ian Hudghton, presidente do SNP e representante eleito do partido escocês no Parlamento Europeu, reclamou esta quarta-feira que as instituiçons da UE estém prontas para a independência da Escócia.

Hudghton realizou o pedimento durante o debate que mantivo na Cámara de Estrasburgo (umha das sedes, junto com a de Brugelas) com o primeiro ministro sueco, Frederik Reinfeldt. O governo sueco sustenta a Presidência de quenda da UE deica o vindouro 31 de Dezembro quando será o Estado espanhol quem tome o relevo.

Concretamente, o nacionalista fixo referência a "ampliaçom interna" da Uniom, um conceito defendido polas formaçons integradas na ALE -entre estas, o BNG- polo cal os países que formam parte dos 27 estados membros seguiria a formar parte do bloco europeu toda vez que a independencia for atingida.

A continuaçom, reproduzimos um extracto da intervençom de Ian Hudghton:

"Represento a Aliança Livre Europeia, parte do nosso grupo (junto com os Verdes) que inclui partidos a prol da independência de Gales, Flandres, Catalunya e a Escócia. Procuramos um estatus independente polo qusal as nossas naçons podam contribuir para as juntanças do Conselho Europeu e a eventos mundiais como a Conferência sobre a mudança climática de Copenhaguem".

"O Governo e o Parlamento da Escócia adoptárom a mais ambiciosa legislaçom do mundo sobre Mudança Climática -con objectivos de reduzir emissonns em 42% para 2020 e dum 80% para 2050. Son objectivos que pretendemos conseguir, mália que o Governo do Reino Unido regeitou umha petiçom razoável de que um ministro escocês participa-se nas negociaçons formais em Copenhaguem".

"Este comportamento sublinha o facto de que só através dumha naçom independente normal a Escócia pode contribuir como deveria à comunidade internacional".

"Aguardo que o Conselho Europeu discuta em breve os procedimentos práticos a dar para a ampliaçom interna da Uniom Europeia, com a Escócia liderando o caminho".

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

Gales [Wales]



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Notas sobre a Angola

Com capital em Luanda e mais de dez milhons de pessoas Angola é um dos maiores estados de fala galega do mundo, se bem existem muitas línguas nacionais que som as que emprega verdadeiramente grande parte da populaçom no seu dia-a-dia. Na Angola 96% da populaçom som bantas, 3% bosquimanos e 1% mulatos da época colonial, os que ficárom após a independência em 1975.
A costa angolense fora descoberta por Diogo Cão em 1482 e logo os lusos estabelecêrom relaçons com o Reino do Congo para no XVII fornecer as colónias americanas de escravos até finais do século XIX. No entanto, ainda no século XX sobreviviam focos de resistência no interior, resistência anti-imperialista que se antecipou a que se inicia em 1960, de corte já independentista a nível dum estado angolense.
No mundo dos dous blocos, a independência angolana contou com três vozeiros: o FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e a UNITA (Uniom Nacional para a Independência Total de Angola). Em 1974 o estado angolano safa-se do jugo colonial e começa a Guerra Civil. O MPLA, marxista-leninista, controla Luanda e a maior parte do estado face a UNITA que resistia no Sul com o apoio da Sudáfrica do apparheid, enquanto o MPLA apoiava a SWAPO, movimento guerrilheiro que luitava pola independência de Namíbia daquela ainda integrada na África do Sul.
Porém, o Estado angolano conseguiu vencer com a ajuda de 50.000 voluntários cubanos que heroicamente derrotárom ao exército mais moderno da África apoiado polos EUA e Israel. Em Dezembro de 1988 a Sudáfrica assinou o tratado que reconhecia a independência de Namíbia, que se formalizará em 1991, e Cuba, em troca, retirava as suas forças. José Eduardo dos Santos punha fim ao regime de partido único e entrava no espoliador FMI vencendo o MPLA nas primeiras eleiçons gerais de 29 e 30 de Setembro de 1992. Porém isto conduziu a que o capital, cobiçoso das riquezas angolanas, rearmara a UNITA que nom aceitou o resultado e a guerra prolongou-se até Março de 2002.

O repto para a Angola hoje é atingir a sua segunda independência, a emancipaçom social e o respeito às minorias e a todas as culturas e nacionalidades do Estado angolano.

Etiopia



O patriarcado copto resistia como reino de Abissínia até a invasom italiana nos anos de entreguerras (1935-1936). O Reino de Abissínia perdurou desde a dinastia salomónica em 1270 até o golpe de estado que puxo fim à monarquia em 1974. Desde finais do século XIX a sua capital era Addis Abeba, a 2445 metros no coraçom do maciço abissínio, e foi o único estado que resistiu com sucesso a partilha ocidental da África ao derrotar em 1896 aos exércitos italianos.

Na actualidade, a capital do paupérrimo estado africano dá acubilho a mais de dous milhons de pessoas, sem apenas indústria nem comunicaçons, para além do aeroporto e as vias que o unem com Djibuti, estado de curta existência.

Sempre, ou quase sempre, foi assi. Em 1909, a metade dos 60.000 habitantes de Addis Abeba eram escravos e nom som menos hoje quiçais, senom mais, a pesar da universidade criada em 1961.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Mio Couto, escritor do Moçambique






A República da Calmúquia


A República da Calmúquia (em calmuco: Хальмг Таңһч) é umha divisom federal da Federaçom Russa, ou seja, umha república autónoma. É a única regiom da Europa onde o budismo é a religiom maioritária, e tornou-se também famosa devido a ter-se tornado o centro mundial do xadrez por determinaçom dos seus dirigentes. Os turistas começaram a afluir à Calmúquia, viajando principalmente de Volvogrado para Elista. A Calmúquia é um destino seguro para turistas estrangeiros, tendo o território ganhado muita publicidade após acolher as Olimpíadas de Xadrez de 1998 em Elista. Inúmeros visitantes se espantam com o número de camelos presente no interior da república; de facto, a Calmúquia é lar do único camelo indo-europeu.

Os calmucos estám relacionados etnicamente com os mongóis e a capital calmuca é Elista, onde existe pouco tránsito. O budismo na Calmúquia é tibetano na sua origem. Números significantes de cristaos ortodoxos e muçulmanos vivem igualmente na Calmúquia, tal como um número significante de ateus, como era típico da Rússia durante o período soviético. A Universidade Estatal Calmuca é o maior centro de educaçom superior na república.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

"Os Pinos", hino da Galiza, interpretado por Susana Seivana

Turistas


Em Euskal Herria as máquinas expendedoras de tabaco rezam do seguinte jeito: «Tourist remember, Country-Basque is not Spain». Na Galiza só vim um estabelecimento com o escudo da sereia de Castelao na máquina. A Geraçom Nós diferenciava muito bem entre turista e viajeiro. Eles próprios eram viajantes e na prosa de Outeiro Pedraio sai em fervença essa faceta viajeira junto ao seu gosto pola história quotidiana de cada época histórica, orientaçom em que intervéu o seu professor Eduardo Moreno Lopes.
De facto, toda a Geraçom mostrou adimadversom polo turista, que vive de costas e alheio as culturas que visita. A palavra touriste nasceu para a França através da obra de Stendhal. Castelao ataca no seu Diário o turismo, Risco fai-no em Mitteleuropa e Pedraio em Pelerinaxes ou em passages dos seus romances, como o trecho de Devalar que segue:
«Do portal do hotel sae un fato de turistas: impermeables de reflexos de onda e sol atlántico, xentes loiras, ollos verdes, graves, sportivos, finxindo algúns a indiferenza de considerar o mundo como un parque para os ingleses».

Alienaçom e moda: 2 x 1

Som muitas as pessoas consumidas polo consumo, que apenas valoram os indivíduos e os objectos polo preço que tenhem. Nas naçons oprimidas o exótico, o raro, o foráneo é bom, o próprio mau e deve abandonar-se. Os filisteus foram já atacados por Risco em O porco de pé (1928) por meio da personage de dom Celidónio. Em Devalar (1935), Outeiro Pedraio, opom a juventude colonizada e alienada com a camponesa e europeia:
«Os feos bichos podian organizar os seus danzóns de servos na lama da imitanza. Por riba deles decorría a onda musical das badeladas. Rían os ollos mozos e a gracia campesía e europea da cidade. Presencia da infinda arelanza ou do arelar infindo, as que fan ledas as tampas dos cemiterios, boa a risa dos ollos e dos beizos, e pintan unha árbore de vida no remate dos camiños».
Neste mesmo romance Outeiro Pedraio traceja o auto-ódio, a auto-xenreira, a diglossia:
«Lady Woolf, escoitou no claustro un bravo e duro falar castelán. Pasaban cóengos de estreira teoloxía e soberba etiqueta desprezativa. Lady Woolf confirmou a tese da súa historia imaxinada. “Teño a chave da historia desta terra. Pouca falla me fai a investigación erudita”».
Expressou-no tamém Luís Seoane quando afirmou num poema que na Galiza levavam séculos luitando e rifando os homes com as ratas... só que sempre ganham as ratas.


O vieiro actual da esquerda abertxale e Euskal Herria



Já Arafat se apresentara perante o mundo nas Naçons Unidas com umha pola de oliveira e o fusil revolucionário na mao.

Torturas no Estado espanhol:

http://www.youtube.com/watch?v=mGUIx0LwOMo

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sardenha



Sardeña [Adaptado de Vieiros]
    A diferença do resto das autonomias do Estado italiano (Friûl Vignesie Julie, Sicília, Trentino-Südtirol e Vâl d’Aoûta) o estatuto da Sardenha reconhece a existência do povo sardo.

Ao igual que estas tenhem poderes legislativos e executivos, exercidos polo Consiglio Regionale e pola Giunta Regionale, com um número considerável de competências.

Ainda que os partidos nacionalistas nom tenhem tanto peso como os estatais, o certo é que estes últimos tenhem um certo discurso autonomista ou federalista.

Nas últimas eleiçons à Assembleia, em Fevereiro de 2009, a coaliçom de direita Il Popolo della Libertà, fundada polo primeiro ministro italiano Sílvio Berlusconi, conseguiu a maioria absoluta.

De feito, a derrota do candidato do Partido Demócrata (social-democrata) e até o daquelas presidente da Giunta, Renato Soru (que en 2003 fundara o movimento autonomista Progetto Sardegna), provocou a dimissom do líder da formaçom a nível estatal, o seu secretário geral Walter Veltroni.

Sardu
A língua própria de Sardenha é o sardo (sardu). A parte falam-se quatro línguas mais: o italiano, que é o idioma oficial, o catalám, o corso e o genovês ou ligur.

O número de pessoas que som quem de usar o sardo supera o milhom, arredor das três quartas partes da populaçom, o que a converte na língua minoritária mais grande do Estado.

Hai uns 20 mil falantes de catalám na cidade de L'Alguer, uns dous mil de corso na ilha da Maddalena e arredor de quatro mil de tabarquino (variante do genovés ou ligur) nas vilas de Câdesédda (ilha de Santu Antiogu) e U Pàize (na ilha de Santu Pedru).

Todas estas populaçons som descendentes de colonos chegados entre os séculos XV e XVIII.

Ao estar no meio do Mediterráneo, Sardenha sempre estivo exposta às invasons. Desde o século XI ao XIV viu-se baixo a influência de Génova e Pisa.

A Coroa de Aragom conquistou a ilha em 1354, principalmente com elementos procedentes da Catalunya. Os habitantes de S'Alighèra fôrom expulsos e substituídos por colonos cataláns. L'Alguer converteu-se na capital de Sardenha e por acçom da devastadora Peste Negra, que dezmou a populaçom local o catalám passou a ser rapidamente a língua de toda a populaçom da zona.

En 1720, Sardenha foi entregada a Casa de Savoia, gobernantes do Piamonte, em troca por Sicília e converteu-se em reino independente. Com a reunificaçom italiana, em 1860, o monarca sardo coroou-se rei de Italia.

Antes, o 28 de Abril de 1794, a cidadania protagonizara umha rebeliom liderada por Juanne Maria Angioy desde anos atrás. Na actualidade, esta data conmemora-se anualmente como Dia da Sardenha.

Estatuto de Autonomia
A Constituiçom italiana de 1947 reconhece os direitos das minorias no Estado. Um ano despois aprova-se o Estatuto de Autonomia sardo com o fim de analisar e atalhar a emigraçom massiva.
As principais normas aprovadas desde entom a respeito da identidade nacional tenhem que ver com a protecçom da língua.

Em 1985 umha lei estatal estabelece o direito a apreender sardo na Primária e nos primeiros anos da Secundária. Em 1991 decreta-se que o idioma deve de ser protegido. Em 1993, a Giunta aprova umha norma para promovê-lo, e em 1997, outra com orçamentos detalhados.

Aliás, na defesa da língua o nacionalismo sardo é mui activo ao igual que na defesa do ambiênte, levando a cabo numerosas mobilizaçons em contra da energia nuclear e das refinaria de petróleo da ilha, mui rica em minerais.

Sardenha conserva numerosos monumentos da civilizaçom nurágica que surdiu na Idade de Bronze e perdurou até o S.II.

Tamém mantém tradiçons e festividades muito antigas, como é o caso dos mamuthone, máscaras típicas do entroido em Mamoiada, similares aos peliqueiros galegos, ou o canto dos concordu ou tenore, reconhecido Patrimonio Inmaterial da Unesco em 2005.





Prontu est a gherrare
s'animu de sa Natzione
Prontu a defendhere
libertade et tradizione

Gherra pro sa Natzione
A fora sos traidores
Pro sa Patria digna
de sa zente de Sardigna

Sardigna Natzione!

No appo prus passentzia
derettu s'Indipendentzia
Pro su sambene et s'onore
cumintza sa rebellione

Gherra pro sa Natzione
A fora sos traidores
Pro sa Patria digna
de sa zente de Sardigna





História do arredismo em Córsega

Trás o ronsel de Pasquale Paoli

[adaptado do jornal electrónico Vieiros]

Em 1755 declarou-se independente e en 1769 foi anexionada pola França. Dous séculos despois, com a chegada dos pieds-noirs, o movimento de libertaçom en Córsega reage definitivamente.

Bonifaziu, no sur / Flickr: Pluca


O movimento de libertaçom corso actual remonta-se a finais da década de 1950. O povo manifesta-se em massa em contra da criaçom por parte da França dum centro de experimentaçom nuclear perto da capital histórica da Córsega: Corti.

A cidadania rebela-se por completo a princépios dos 60 perante o que considera umha nova invasom francesa: a chegada dos pieds-noirs (pés negros), colonos galos em Algéria aos que o Governo da República financiou a sua "recolocaçom" na ilha logo da independência algerina em 1962. Muitos destes figérom-se com adegas e figérom-se grandes fortunas froito da produçom vinícola.


Historicamente, Córsega estivo baixo o domínio de várias potências mediterráneas, principalmente dos genoveses na Renascença. A rebeliom contra o péssimo Governo de Génova em 1729 levou a um período turbulento, durante o que se originou o conceito de vendetta, que culminou com o estabelecimento da República corsa polo líder nacionalista Pasquale Paoli.


Córsega foi anexionada pola França en 1769, o mesmo ano em que nasceu na ilha um corso ilustre, para uns, e um traidor da naçom, para outros: Napoleom Bonaparte. O que com os anos se converteria em imperador da França e o heroi nacional corso conhecem-se em Julho de 1790.


O primeiro, jacobino, e o segundo, mais próximo ás teses dos girondinos, racham relaçons em 1793. Bonaparte ten que fugir de Córsega, e logo dumha breve estáncia no continente, desembarca em Aiacciu com a armada republicana francesa com o fim de acabar com a revolta dos partisanos de Paoli.


Língua

O francês impúxose como única lingua oficial em todos os ámbitos da Administraçom. O corsu sobreviveu como língua oral e proibiu-se o italiano. Porém, nom foi até princípios do S.XX, quando se fixo obrigatório o francês nas escolas, que a língua própria da naçom começou a declinar.


Ainda que o seu uso pouco a pouco se normaliza na educaçom, na actualidade cada vez menos moços e moças tenhem o corso como primeira língua (ou o ligur, na vila de Bonifaziu). Ademais, a tendência é a usar o francês em ámbitos formais e o idioma próprio na casa e noutras relaçons sociais.


O corso está estreitamente emparentado com o toscano. Fala-se em todo o território e mais na ilha da Madalena, ao Noroeste da Sardenha. Os habitantes de Córsega que nom usam o corso som franceses chegados do continente ou pieds-noirs. Os oriúndos do país falam-no ou sabem-no falar, e o seu uso converteu-se num símbolo de identidade face o colonialismo francês.


Do regionalismo ao independentismo

O movimento nacionalista, que nasceu regionalista, foi-se diversificando na década de 1970. Nestes anos surdem diversos grupos armados, assi como tamém organizaçons para-policiais com o fim de combater o nacionalismo corso. Em 1975, a formaçom autonomista Acçom polo Renascimento Corso (ARC) decide intensificar a sua actividade. A primeira acçom violenta tem lugar em Agosto deste ano.

Em 1976 forma-se a Frente de Libertaçom Nacional de Córsega (FLNC, Fronte di Liberazione Naziunale di Corsica), froito da suma de vários grupos. A FLNC, que tomou tanto o nome como o sistema de organizaçom frentista e interclassista do movimento anticolonial algerino, exigia entre outras cousas a independência da ilha e a expulsom dos pieds-noirs.

Até 1983, ano em que oficialmente fica desarticulada, a FLNC levou a cabo vários ataques contra os “continentais” e as suas propriedades. Em 1987 cria-se Cuncolta Naziunalista, braço político do FLNC.

Durante o segundo mandato do presidente francês François Mitterrand, en 1991, apróbase umha lei que lhe permite a Córsega ter umha autonomia especial (Colectividade Territorial Específica). Mas o Tribunal Constitucional, em 1993, reprova a inclusom da referência ao "povo corso", porém era como "parte do povo francés". Instituiçons do Estado temem demais a reacçom em cadeia doutras naçons que reclamam status similares, como a Ocitánia ou a Savóia.

Nos seguintes anos, as luitas internas no nacionalismo corso provocam numerosos mortos. Em 1998, o prefecto -delegado do Governo francês em Córsega-, Claude Erignac, morre assassinado na ilha. Sendo Lionel Jospin primeiro ministro, a França cede-lhe mais autonomia em temas educativos e económicos ao Governo da ilha, o que provoca profundas críticas de todo o abano político francês.

Processo histórico no nacionalismo

Em 2003, os corsos enjeitárom em referendo umha proposta que lhe outorgaria mais autonomia à ilha. O daquelas presidente francês, Jacques Chirac, pedira o voto favorável para rematar com 30 anos de violência. O seu home forte, o daquelas ministro do Interior, Nicolás Sarkozy, fixo umha inédita campanha polo 'Si' numha 'regiom' tradicionalmente hostil com Paris.

Dous dias antes da votaçom, a Polícia francesa detivo o militante nacionalista corso, o gandeiro Yvan Colonna, acusado do assassinato do prefeito Erignac cinco anos denantes. Hai tam só umhas poucas semanas começou o seu juízo de apelaçom.

O principal partido nacionalista corso é Corsica Nazione Independente, arredista e oposto a violência, que agrupado com outras duas formaçons autonomistas dentro do grupo Unione Naziunale ostentam oito dos 51 representantes da Assembleia Regional (Corsica Nazione tem tres, que chegárom a ser oito no período 1999-2004).

O independentismo corso ratificou este ano o processo de unificaçom acordado em Maio de 2008. As principais formaçons da corrente secesionista -Corsica Nazione Independente, Rinnovu, e en menor medida, l'Accolta Naziunale Corsa e Strada Dritta- anunciáron oficialmente o passado 5 de Fevereiro em Corti a sua disoluçom e a convergência numha nova e única força: Corsica Libera.

Cançom da Córsega em corso:


O Reindo da Galiza


"A desapariçom do Reino da Galiza na historiografia espanhola" por Anselmo Lopes Carreira

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Ouro Preto

Recebeu o seu nome esta regiom do Brasil pola cor das pedras de que saia o ouro e nom da cor das maos que o arrincárom. O Potosí brasileiro mantivo a umha coorte de nobres portugueses enquanto a banca inglesa se fazia de ouro, nunca melhor dito, como os genoveses e os alemáns se abastaram a conta dos reinos espanhóis: “Nace en las Indias honrado / viene a morir a España / y es en Génova enterrado”, dizia Quevedo.

De Ouro Preto saiu a primeira tentativa de independência do Brasil, a Inconfidência Mineira de 1789, encabeçada polos notáveis da zona, fartos de pagar-lhe impostos a um governo que rem lhes oferecia. No entanto, só houvo um condenado: um militar de baixo rango com nome 'Tiradentes'. O resto de conspiradores eram ricaços e a monarquia lusa necessitava-os no tempo em que a burguesia lhe tinha ganhando a batalha da história à nobreza na França.

Na Galiza, berço da língua brasileira, séculos antes acontecera um caso parelho que mostra quanto velho é o matrimónio entre poder e justiça. Os camponeses e a escassíssima burguesia junto a alguns fidalgos erguêrom-se contra o feudalismo dos grandes nobres em nome do rei, vendo como a personificaçom da justiça divina, entre os anos 1467 e 1469 e o bando popular recebeu o nome de “pardais” face os “falcons” a alta nobreza. Os irmandinhos fôrom vencidos coma Espartaco caiu em Roma, após mostrar-lhe aos poderosos que eles tamém podem sentir medo, pánico e dor. Os marraos carregados de pólvora abastavam as torres senhoriais como as avaloiras fam cair as maçás- O rei aproveitou-se deles para reforçar o seu poder, mas pouco lhe importavam os seus requirimentos de justiça. Os de sempre, as ratazas, ganhárom e os culpáveis de luitar polo bem comum fôrom punidos e aforcados.

Pedro Pardo de Cela, logo ensalçado pola mitologia histórica nacionalista em romances como Los Hidalgos de Monforte de Benito Vicetto, que gira em torno ao lema “deus fratesque Galliciae”, ou na obra de Murguia; era partidário de colgar dos “caballos” a todos os seus vassalos revoltados. O conde de Lemos, mais agudo, perguntou-lhe quem é que realmente trabalharia entom os seus domínios, acaso os carvalhos?

Anos mais tarde, a sanguinária Isabel I de Castela, chamada polos cronistas do imperialismo espanholista como “La Católica”, mandou decapitar aquel sanguinário senhor feudal na Frouseira. Na verdade, semelha a sua relaçom com Isabel I era boa e a sua queda tivo mais a ver com as suas más relaçons com o favorito desta (daí a lenda de que o perdom real estava de caminho quando o forcárom). Pardo de Cela, um míope político nem tam sequer se opunhera ao curso da história da “doma” da Galiza (o de castraçom foi engadido a posteriori), e a contrário do Reino de Portugal ou os Soutomaior nom apoiara à derrotada Joana a Beltranexa.

Com o passo dos séculos a naçom de Breogám foi espertando do seu sono e, embora a doma e castraçom continue, o discurso de afirmaçom nacional foi calhando. Entom, Pedro Pardo de Cela ergueu-se como símbolo da resistência do povo galego face a Castela, um nobre gris e opressor elevado a categoria de mito libertário para um povo assobalhado.

O Brasil independizou-se nominalmente e, efectivamente, umha minoria foi independente. A grande massa social seguiu sendo escrava e a escravatura continua lá disfarçada aguardando por umha segunda independência que a apague: a da classe operária na construçom dum Brasil brasileiro. A Galiza ficou oprimida por Espanha até hoje num regime para-colonial e ameaçada mais do que nunca com a perda da cultura comum: a galego-portuguesa. Nós os galegos conscientes de ser galegos e de pertencer a classe trabalhadora, aguardamos que a luz volte a caduca Ibéria dos filhos de Breogám e a qe os tempos das suas emancipaçons, a social e a nacional, sejam chegados. Orate pro nobis.



quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Hino de Asturies



L'asturianu llingua oficial!
Puxa Asturies dixebra [*+]!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Països Catalans

A naçom dos Països Catalans compom-se dos territórios históricos de Catalunya, País Valencià e Illes Balears.



Els Segadors, hino de Catalunya.



"La Moixeranga", hino do País Valencià


Em Catalunya fala-se tamém aranês, umha variante do gascom, geolecto da língua ocitana:

"Somos", Labordeta e outras cousas sobre a naçom aragonesa.



Entalto Aragón, entalto lo pueblo!



Em Aragom fala-se catalám na Francha, castelhano e a língua nacional é o aragonês, na actualidade mui ameaçada. "S´ha feito de nuey", é poema na variedade do aragonês conhecida como "Cheso", interpetrada como "jota" por José Rodrigo e redigido no ano 1981 por José Lera Alsina.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Hino de Ocitánia, "Se canta"



A literatura ocitana foi a primeira de entidade cultivada em língua romance e à que devemos a existência da rica lírica medieval galego-portuguesa.

Coupo Santo, hino da Provença.

Provença vem do latim PROVINCIA por ser a província do Império preferida polos romanos, fora as da Península Itálica, que goçárom da cidadania muito antes do edito de Caracalha. A Provença é umha das regions que conformam a naçom ocitana.

Hino de Portugal

Hino de Timor Leste

Macau




A cançom, de mesmo nome, cantanda por seu autor, é quase hino para a comunidade macaense mundial. Macau foi administrado por Portugal durante cerca de 440 anos e devolvida à China em 1999. Localiza-se no litoral sul daquele estado.

Former portuguese territory for about 440 years, Macau, was handedover to China in 1999.

Hino de São Tomé e Príncipe

Hino de Moçambique (língua oficial galego)

Hino da Angola (língua oficial galego)

Hino do Brasil (língua oficial galega)

Hino da Escócia

Hino da Galiza "Os Pinos" (versionado por Arrhytmia).



O hino "Os Pinos" devemos-lho ao poeta galego do século XIX Eduardo Pondal (letra original de 1890):

Que din os rumorosos
Na costa verdecente,
Ó rayo trasparente,
Do prácido luar...?
Que din as altas copas
D'escuro arume arpado,
Co seu ben compasado,
Monótono fungar...?

Do teu verdor cingido,
É de benígnos astros,
Confin dos verdes castros,
E valeroso clán,
Non dés a esquecemento,
Da injuria o rudo encono;
Despérta do teu sono,
Fogar de Breogán.

Os boos e generosos,
A nosa voz entenden;
E con arroubo atenden,
O noso rouco son;
Mas, sós os ignorantes,
E férridos e duros,
Imbéciles e escuros
No-nos entenden, non.

Os tempos son chegados,
Dos bardos das edades,
Q'as vosas vaguedades,
Cumprido fin terán;
Pois donde quer gigante,
A nosa voz pregóa,
A redenzón da bóa
Nazón de Breogán.

Bem-vind@s

Neste blogue iremos achegando dados das diversas naçons e povos do mundo, especialmente daquelas que nom contam com um estado de seu. A sua é a mesma luita da Galiza pola emancipaçom social e nacional:

AUTEDERMINAÇOM PARA TODOS OS POVOS DO MUNDO!

VIVA GALIZA CEIVE E INTERNACIONALISTA!