quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

"A UE deveria-se preparar para independência de Escócia", di o SNP

O presidente do partido e europarlamentar, Ian Hudghton, pronunciou.se deste jeito no debate desta quarta-feira em Estrasburgo.
Fonte: http://www.vieiros.com/nova/77613/a-ue-deberiase-preparar-para-independencia-de-escocia-di-o-snp



O escocês Ian Hudghton, presidente do SNP e representante eleito do partido escocês no Parlamento Europeu, reclamou esta quarta-feira que as instituiçons da UE estém prontas para a independência da Escócia.

Hudghton realizou o pedimento durante o debate que mantivo na Cámara de Estrasburgo (umha das sedes, junto com a de Brugelas) com o primeiro ministro sueco, Frederik Reinfeldt. O governo sueco sustenta a Presidência de quenda da UE deica o vindouro 31 de Dezembro quando será o Estado espanhol quem tome o relevo.

Concretamente, o nacionalista fixo referência a "ampliaçom interna" da Uniom, um conceito defendido polas formaçons integradas na ALE -entre estas, o BNG- polo cal os países que formam parte dos 27 estados membros seguiria a formar parte do bloco europeu toda vez que a independencia for atingida.

A continuaçom, reproduzimos um extracto da intervençom de Ian Hudghton:

"Represento a Aliança Livre Europeia, parte do nosso grupo (junto com os Verdes) que inclui partidos a prol da independência de Gales, Flandres, Catalunya e a Escócia. Procuramos um estatus independente polo qusal as nossas naçons podam contribuir para as juntanças do Conselho Europeu e a eventos mundiais como a Conferência sobre a mudança climática de Copenhaguem".

"O Governo e o Parlamento da Escócia adoptárom a mais ambiciosa legislaçom do mundo sobre Mudança Climática -con objectivos de reduzir emissonns em 42% para 2020 e dum 80% para 2050. Son objectivos que pretendemos conseguir, mália que o Governo do Reino Unido regeitou umha petiçom razoável de que um ministro escocês participa-se nas negociaçons formais em Copenhaguem".

"Este comportamento sublinha o facto de que só através dumha naçom independente normal a Escócia pode contribuir como deveria à comunidade internacional".

"Aguardo que o Conselho Europeu discuta em breve os procedimentos práticos a dar para a ampliaçom interna da Uniom Europeia, com a Escócia liderando o caminho".

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

domingo, 13 de dezembro de 2009

Gales [Wales]



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Notas sobre a Angola

Com capital em Luanda e mais de dez milhons de pessoas Angola é um dos maiores estados de fala galega do mundo, se bem existem muitas línguas nacionais que som as que emprega verdadeiramente grande parte da populaçom no seu dia-a-dia. Na Angola 96% da populaçom som bantas, 3% bosquimanos e 1% mulatos da época colonial, os que ficárom após a independência em 1975.
A costa angolense fora descoberta por Diogo Cão em 1482 e logo os lusos estabelecêrom relaçons com o Reino do Congo para no XVII fornecer as colónias americanas de escravos até finais do século XIX. No entanto, ainda no século XX sobreviviam focos de resistência no interior, resistência anti-imperialista que se antecipou a que se inicia em 1960, de corte já independentista a nível dum estado angolense.
No mundo dos dous blocos, a independência angolana contou com três vozeiros: o FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e a UNITA (Uniom Nacional para a Independência Total de Angola). Em 1974 o estado angolano safa-se do jugo colonial e começa a Guerra Civil. O MPLA, marxista-leninista, controla Luanda e a maior parte do estado face a UNITA que resistia no Sul com o apoio da Sudáfrica do apparheid, enquanto o MPLA apoiava a SWAPO, movimento guerrilheiro que luitava pola independência de Namíbia daquela ainda integrada na África do Sul.
Porém, o Estado angolano conseguiu vencer com a ajuda de 50.000 voluntários cubanos que heroicamente derrotárom ao exército mais moderno da África apoiado polos EUA e Israel. Em Dezembro de 1988 a Sudáfrica assinou o tratado que reconhecia a independência de Namíbia, que se formalizará em 1991, e Cuba, em troca, retirava as suas forças. José Eduardo dos Santos punha fim ao regime de partido único e entrava no espoliador FMI vencendo o MPLA nas primeiras eleiçons gerais de 29 e 30 de Setembro de 1992. Porém isto conduziu a que o capital, cobiçoso das riquezas angolanas, rearmara a UNITA que nom aceitou o resultado e a guerra prolongou-se até Março de 2002.

O repto para a Angola hoje é atingir a sua segunda independência, a emancipaçom social e o respeito às minorias e a todas as culturas e nacionalidades do Estado angolano.

Etiopia



O patriarcado copto resistia como reino de Abissínia até a invasom italiana nos anos de entreguerras (1935-1936). O Reino de Abissínia perdurou desde a dinastia salomónica em 1270 até o golpe de estado que puxo fim à monarquia em 1974. Desde finais do século XIX a sua capital era Addis Abeba, a 2445 metros no coraçom do maciço abissínio, e foi o único estado que resistiu com sucesso a partilha ocidental da África ao derrotar em 1896 aos exércitos italianos.

Na actualidade, a capital do paupérrimo estado africano dá acubilho a mais de dous milhons de pessoas, sem apenas indústria nem comunicaçons, para além do aeroporto e as vias que o unem com Djibuti, estado de curta existência.

Sempre, ou quase sempre, foi assi. Em 1909, a metade dos 60.000 habitantes de Addis Abeba eram escravos e nom som menos hoje quiçais, senom mais, a pesar da universidade criada em 1961.