terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Notas sobre a Angola

Com capital em Luanda e mais de dez milhons de pessoas Angola é um dos maiores estados de fala galega do mundo, se bem existem muitas línguas nacionais que som as que emprega verdadeiramente grande parte da populaçom no seu dia-a-dia. Na Angola 96% da populaçom som bantas, 3% bosquimanos e 1% mulatos da época colonial, os que ficárom após a independência em 1975.
A costa angolense fora descoberta por Diogo Cão em 1482 e logo os lusos estabelecêrom relaçons com o Reino do Congo para no XVII fornecer as colónias americanas de escravos até finais do século XIX. No entanto, ainda no século XX sobreviviam focos de resistência no interior, resistência anti-imperialista que se antecipou a que se inicia em 1960, de corte já independentista a nível dum estado angolense.
No mundo dos dous blocos, a independência angolana contou com três vozeiros: o FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e a UNITA (Uniom Nacional para a Independência Total de Angola). Em 1974 o estado angolano safa-se do jugo colonial e começa a Guerra Civil. O MPLA, marxista-leninista, controla Luanda e a maior parte do estado face a UNITA que resistia no Sul com o apoio da Sudáfrica do apparheid, enquanto o MPLA apoiava a SWAPO, movimento guerrilheiro que luitava pola independência de Namíbia daquela ainda integrada na África do Sul.
Porém, o Estado angolano conseguiu vencer com a ajuda de 50.000 voluntários cubanos que heroicamente derrotárom ao exército mais moderno da África apoiado polos EUA e Israel. Em Dezembro de 1988 a Sudáfrica assinou o tratado que reconhecia a independência de Namíbia, que se formalizará em 1991, e Cuba, em troca, retirava as suas forças. José Eduardo dos Santos punha fim ao regime de partido único e entrava no espoliador FMI vencendo o MPLA nas primeiras eleiçons gerais de 29 e 30 de Setembro de 1992. Porém isto conduziu a que o capital, cobiçoso das riquezas angolanas, rearmara a UNITA que nom aceitou o resultado e a guerra prolongou-se até Março de 2002.

O repto para a Angola hoje é atingir a sua segunda independência, a emancipaçom social e o respeito às minorias e a todas as culturas e nacionalidades do Estado angolano.

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