segunda-feira, 5 de abril de 2010

A terceira etapa da Grande Crise: Grécia está em todas partes

À sombra da crise financieira, floresce sobretodo na Europa o negócio com a dívida pública. Pois os Estados som os melhores dividores que podem desejar ose acreedores.

À crise bancária e financiera nom tardou em seguir, como era previsível, a crise económica mundial. E a ambas vem a sumar-se agora a crise das finanças públicas, terceira etapa da Grande Crise. Dívida, culpa e expiaçom, umha luita pugnaz: os ciudadaos de a pé devem subverter o generoso resgate dos bancos. As dívidas públicas aceleradamente acrescentadas usam-se a modo de varada para inculcar esta lógica. Alguns pequenos povos –os islandeses no Norte, os gregos no Sul— estám prontos para resistir o absurdo dominante e negam-se a pagar pola crise. Da noite para a manhá, as dívidas de terceiros convertérom-se em problema de todos.

De acordo com as últimas cifras do FMI, cinco dos Estados do G-8 tenhem um déficit público superior a 100% do PIB, com o Japom (200%) à cabeça. Alemanha e o Canadá acham-se até o de agora por baixo da soleira da porta de 100%; os membros da EU Espanha, Portugal, Itália e Grécia, raiam-nos em, ou todavia por cima de, esse límite. Nunca antes em tempos de paz inçara de maneira tam extrema o déficit público nos países capitalistas desenvolvidos como tem ocorrido desde o começo da crise financieira mundial afinal de 2007.

Só em 2009, os títulos de obrigaçons emitidos pola República Federal Alemá crescérom até atingir a cifra de 1 bilhom 692 mil milhons de euros. Apenas em 1995 –quando de verdade se figérom sentir por vez primeira os custes da reunificaçom— tinha sido maior o salto da dívida pública alemá. Nos países da OCDE, o nível promédio dos déficits públicos chegou a alcançar por enquanto 80% do PIB, e em poucos anos poderia chegar a ultrapassar de maneira geralizada a marca de 100%. Grécia está em todas partes.

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